Na sequência dos compromissos assumidos na Reunião de Conciliação no Ministério, no dia 16 de
Maio realizou-se uma reunião extraordinária de negociação do ACT, sendo que a MEO voltou a
reafirmar a sua decisão de não proceder a aumentos.
O coletivo destes oito sindicatos, considera que é uma teimosia da MEO, não avançar com aumentos
salariais, porque todos sabemos que a empresa tem condições que permitem aplicar aumentos
melhorando a vida dos trabalhadores.
Foi apresentada pelo coletivo destes oito sindicatos uma proposta com vários contributos positivos,
mas uma vez mais a comissão negociadora da empresa rejeitou a maior reivindicação e luta dos
trabalhadores, que são os aumentos salariais.
Existiram de facto, pequenos avanços com a aceitação de parte das nossas propostas, mas no
conjunto global, são pouco relevantes para a maioria dos trabalhadores.
O aumento geral e significativo de todos os salários é uma questão central para este conjunto de
sindicatos e também é fundamental para todos os trabalhadores, considerando que têm o seu poder
de compra estagnado na última década e assim vêem negadas as condições para a elevação das
condições de vida e que não permite aos trabalhadores conciliar cada vez melhor a vida pessoal e
familiar com a vida profissional.
Entre as propostas mais significativas que os sindicatos apresentaram, além dos aumentos salariais,
consta a redução/harmonização do horário de trabalho para as 35 horas semanais sem perda de
retribuição, com um período de transição de três anos, porque já nada justifica que continuem a existir
diversos horários de trabalho.
Sobre esta matéria tão importante para os trabalhadores, a empresa respondeu que tinha
“Disponibilidade para análise de uma eventual redução progressiva do período normal de trabalho
(PNT)”, mas sem se comprometer no tempo.
A MEO, sobre outras matérias, como Modelo de carreias, Avaliação de desempenho, Teletrabalho,
Movimentos de evolução profissional, as quais sempre foram protocoladas, mas raramente são
analisadas e discutidas, costuma afirmar que ter muita disponibilidade para negociar, mas na prática,
não existem resultados concretos, o que demonstra que não existe uma verdadeira vontade de evoluir
e resolver estes assuntos, demonstrando alguma falta de respeito pelos trabalhadores, que são
fundamentais para a evolução do negócio da MEO.
PLENÁRIO DE TRABALHADORES DIA 5 DE JUNHO AS 14.00H
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Jun 04 2025
MEO RECUSA AUMENTOS SALARIAIS APESAR DOS LUCROS
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